Madonna se reafirma como uma das principais ativistas na história da música ao lançar seu curta-metragem de 17 minutos de duração, dirigido pelo fotógrafo Steven Klein, cuja intenção é lutar por liberdade. Em cenas preto e branco, a rainha do pop junto de outros artistas combatem a opressão e o direito de expressão, e logo de inicio discursa:
❝ Eu vivo dizendo que quero começar uma revolução, mas ninguém parece levar isso a sério. Se eu tivesse uma pele negra, vocês levariam a sério? Se eu fosse um árabe acenando com uma granada na mão, vocês levariam a sério? Ao invés disso, eu sou uma mulher. Eu sou loira. Eu tenho seios e bunda. E um desejo enorme de ser notada ❞
Deixando de lado a guerra pop, aonde diversos fãs de outras cantoras postam comentários como: ❝ Espero que flope! ❞, ❝ Não aguento mais a Madonna! Tá parecendo a Xuxa, não se aposenta nunca! Já deu, né? ❞. O que importa antes de tudo é a ação em prol de muitas pessoas, estar à frente e lutar por pessoas que talvez nem compreenda o que acontece ou o que pode acontecer.
Esse novo projeto da Madonna além de ser ambicioso, obviamente ele não é fácil de ser entendido e, infelizmente, na era em que vivemos onde as pessoas ignorantes quando não entendem algo tendem a ataca-lo verazmente, o propósito não ganha força, acaba sumindo.
❝ Essa revolução não será televisionada, não estará na internet, não estará no seu iPhone, não será possível fazer seu download. Essa vai ser a revolução de pensar por você mesmo, de ter a própria opinião e não ligar para o que as pessoas dizem… ❞
Ainda estou assimilando algumas mensagens do curta-metragem, ele é complexo de se entender, mas a mensagem principal é simples: lutar pelo que acreditamos, lutar pelos nossos direitos de expressão e liberdade, e antes de tudo, respeitar todos os seres humanos.
Madonna cita três ícones religiosos diferentes no seu discurso. ❝ Jesus ensinou isso, Muhammed ensinou isso, Buda ensinou isso. Ame ao próximo como a si mesmo ❞.
O curta-metragem se encerra com uma dedicatória: ❝ Este filme é dedicado aos que foram perseguidos, que estão sendo perseguidos ou que podem ser perseguidos. Por causa da sua cor da pele. Por causa da sua crença religiosa. De sua expressão artística. Seu gênero. Ou sua preferência sexual. Qualquer um que teve os direitos humanos violados ❞.
O site Art For Freedom também foi criado para dar voz às pessoas sobre o que elas tem a dizer sobre Liberdade e participe assim da ❝ Revolução ❞.
❝ Expresse sua mensagem pessoal sobre o que significa Liberdade e Revolucão em forma de vídeo, música, poema ou fotografia ❞, diz o comunicado pedindo sempre para usar a tag #ARTFORFREEDOM.