Há alguém que segure minha mão? Sem puxar, apertar ou até mesmo controlar? Só preciso que segure e me acompanhe. Seguindo em frente, sem nada dizer, deixando que o olhar fale por si. Compartilhar, sorrir, chorar… Sentir.
Por que no meio do caos as gentilezas se tornaram tão piegas? Talvez a gratidão ficou mecânica demais, desnecessária, inusual e os favores viraram obrigações.
Por isso só preciso que segurem a minha mão e não roube nada de mim, não ludibrie. Mas me peça! Tenho tão pouco e não faço questão de muito. Mas não aceito o pouco passivamente, quem o faz, acostuma-se a receber menos ou absolutamente nada, afiliando-se à mediocridade. No meu caso, quantidade não me preenche e a qualidade me basta.
Segure minha mão com a humildade dos aprendizes e que tenha a experiência dos sábios. Para alguns a simplicidade que admiro e busco talvez seja complexa aos olhos da superficialidade e não faz o menor sentido. Para mim é como tesouro.
Procuro alguém que segure minha mão e que saiba que o amor, a amizade e a dedicação, são minha moeda de troca. #BEDA28