Livro: THEUS Do Fogo à Busca de Si Mesmo – Fabrício Viana

Iniciei os trabalhos essa semana falando sobre o tema GLS (confira aqui) e nada mais justo que fechar com chave de ouro. Como? Indicando uma ótima leitura! Theus: Do Fogo À Busca de Si Mesmo, conta a história de Prometheus, jovem que vive no interior de São Paulo e que esta descobrindo sua sexualidade junto de todos os infortúnios de uma sociedade preconceituosa.

Livro-Theus-Do-Fogo-A-Busca-De-Sim-Mesmo-Fabricio-VianaJúnior, como podemos chamar nosso personagem principal, começa sua desventura ao ser pego pelo próprio pai em pleno ato sexual com um outro rapaz, e sobre sermões religiosos, vergonha e humilhação, ele é “deportado” para uma fazenda religiosa em Belo Horizonte que promove a “cura espiritual da homossexualidade“, a famosa “Cura Gay“.

Mesmo no mundo atual, tão conectado, com as paradas gays lotando avenidas pelo Brasil e relações homoafetivas em novelas, a sociedade continua ignorante e muito preconceituosa. Não é divulgado, mas a quantidade de fazendas… É muito grande.“.

Sua estadia na “clinica” não perdura por muito tempo, eis que Junior foge para São Paulo aonde conhece Gabriel, começando aí uma nova jornada… Amizade, carinho, afeto, mudanças e novos descobrimentos em sua vida. Nessa parte do livro entra um dos personagens que acabei admirando bastante, Leandro, amigo de longas datas de Gabriel e que tem muita afeição pelo novo amigo.

E na complexidade de Leandro estão os melhores diálogos, e somos submersos em outros temas polêmicos: Amor eterno existe? Relacionamento aberto… E por aí vai! 🙂
Não quero dedilhar muito sobre o livro pois quero aguçar a vontade da leitura de todos, posso afirmar que o clímax é emocionante. A leitura é super gostosa, e não quero taxa-lo como uma leitura apenas para o meio LGBT. É uma ficção linda, têm drama, romance e deve ser lida por todos. Portanto, mandem bala na leitura. rs

Não posso finalizar o post sem homenagear o autor, Fabricio Viana, meu velho amigo que acompanho desde 2003, na época com seu blog pessoal. Ele foi pai de diversos projetos sociais na internet, como: Campanha Digital contra o Preconceito (2002), o portal Armário X (2003) e a TVTudo (2004). E é autor de mais 03 livros: O Armário (sobre a homossexualidade), Ursos Perversos (contos eróticos gays, com personagens bears) e a coletânea premiada, Orgias Literárias da Tribo (com 10 autores LGBTs). Rapaz, muita luz e maravilhosa colheita, pois quem planta bons frutos sabe que vai colher o melhor. Sucesso meu amigo, sempre! E conte comigo.

Aonde comprar o livro? Só clicar aqui na Editora Orgástica! Para conhecer mais sobre o autor, clique aqui! Outros links: Facebook TheusFacebook AutorSite Oficial.

Diana, Winnie Mandela e Grace Kelly a Princesa de Mônaco

O que esses 3 filmes têm em comum? Além de serem filmes drama-biográficos e contar a história de 3 super mulheres que lutavam com a fama e o poder político de seus conjugues. São 3 filmes que de uma certa forma retratam a solidão de suas protagonistas.

Diana-Winnie-Mandela-Grace-Kelly-Monaco

Para começar, ❝ Diana ❞, estrelado por Naomi Watts que foi lançado no ano passado… Quando assisti esse longa pela primeira vez fiquei super surpreso com o desenrolar da história e fiquei desacredito que tudo o que a mídia estampava e dizia como verdade, nada mais era que um ❝ golpe-reverso ❞ da Lady Di que infelizmente acabou virando contra si mesmo. Ela muitas vezes plantava para um ❝ colega ❞ paparazzi aonde estaria e com quem estaria. A mulher que mais estampou manchetes e fotos em capas de jornais e revistas sentiu o poder da solidão e a força de um verdadeiro e simples amor. Se você não assistiu o filme, não espere todo o glamour que cercava a princesa nos seus dias de glória ao lado de Charles. O foco é mais intimista, abrindo apenas algumas passagens para os compromissos com diversas entidades beneficentes e focando mais em seu romance às escondidas com Hasnat Khan.

Na cinebiografia ❝ Winnie Mandela ❞, o filme já começa com a decepção do seu pai por ela não ter nascido menino, Winnie Madkizela-Mandela, estrelado por Jennifer Hudson, conta a sofrida história da esposa do grande líder político Nelson Madela. Sua luta conjunta no ativismo contra o Apartheid lhe trouxe muito sofrimento após a prisão de seu marido. Winnie enfrentou abusos dos policiais, ficou um ano dentro de uma solitária e a traição de amigos e aliados. A vida transformou a pequena garota rural numa forte e amargurada mulher, o que ocasionou o seu divórcio provocado por traição e pressões políticas. Seu nome foi manchado com severas acusações de violência e assassinato. Foi uma história que eu não tinha conhecimento e que foi brilhantemente contada e interpretada por Hudson. Mesmo com um forte conteúdo histórico, o filme atraiu críticas antes mesmo de seu lançamento e até mesmo de Winnie Mandela: Eu ainda estou viva, e penso que é um total desrespeito vir a África do Sul, fazer um filme sobre minha luta e fazer dele algum tipo de tradução de uma vida romântica de Winnie Mandela – desabafou.

Qual garota não gostaria de transformar um conto de fadas em vida real? Foi o que aconteceu com uma das mais populares estrelas de Hollywood, endeusada pelos fãs e dona de um OscarGrace Kelly, torno realidade o seu conto de fadas ao se casar com príncipe Rainier III, em 1956. Algumas partes tem grande semelhança na história da princesa Diana, dias de solidão no palácio e paparazzis clicando cada passo. Só que mudanças acontecem quando Grace recebe a visita de uma grande e velho amigo, o diretor Alfred Hitchcock, que a convida para retornar ao cinema como protagonista de seu próximo filme, ❝ Marnie – Confissões de uma Ladra ❞. Esse foi o momento crucial de Grace, estrelar um novo filme o que poderia ocasionar o seu divórcio com Rainier ou apoia-lo contra as ameaças vinda do presidente da França, Charles de Gaule? ❝ Grace De Mônaco ❞ faz jus ao ditado: Por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher.