Meus últimos posts aqui no #Blog contavam muito sobre energia, lei do retorno, valorização e amor próprio, assunto que tem tudo haver com ambos os filmes que assisti recentemente: O Lugar Onde Tudo Termina e Behind The Candelabra.
Behind The Candelabra (“Atrás Do Candelabro” em tradução livre), cinebeografia que conta a história do famoso pianista Liberace (Michael Douglas), que se apresentava em Las Vegas com casacos exuberantes repletos de lantejoulas e um candelabro brilhante em cima do piano. O longa têm como foco os cinco anos em que o artista namorou Scott Thorson (Matt Damon).
O romance que nunca pode sair do armario enquanto o pianistas estava vivo, começou a ficar turbulento quando Liberace passou a ❝ conhecer ❞ outros rapazes e Scott, começou a perceber o homem quem se tornara ao mergulhar de cabeça no mundo de glamour, shows, drogas e promiscuidade do artista.
Quando Thorson começa o seu resgate por amor proprio, ele entra em uma batalha judicial com Liberace alegando ter sido companheiro secreto dele por anos. O desfecho é emocionante e no momento dos créditos finais a poesia lida pelo artista é de cair lagrimas dos olhos.
Michael Douglas dá um show de interpretação, assim como Matt Damon. Os personagens mesmo sendo exuberantes não caem na caricatura. O filme é dirigido por Steven Sodebergh para a HBO, e aqui no Brasil ainda não tem previsão de estréia. No dia de seu lançamento nos EUA (26.05), o filme bateu recorde de audiência na HBO, atingindo 2,4 milhões de espectadores. Feito que só aconteceu em 2004, nove anos antes, com nove anos, com o longa ❝ Quase Deuses ❞.
O Lugar Onde Tudo Termina (The Place Beyond The Pines), drama que traz 3 vidas marcadas por apenas uma decisão. São três protagonistas em dois filmes distintos que se juntam em um desfecho cuja a consequência de atitudes foi passando entre gerações.
Luke (Ryan Gosling), motociclista misterioso que trabalha para um circo itinerante, que ao descobrir que sua ex-namorada, Romina (Eva Mendes), teve um filho seu, tenta a todo custo mostrar-se capaz de sustentar o filho e, começa a participar de uma série de roubos a bancos. Em um dos assaltos ele é perseguido pela polícia e alvejado por Avery Cross (Bradley Cooper), policial que cumpria sua ronda diária.
A trama passa a se desventurar entre o ambicioso policial e o chefe de detetive corrupto. E de forma torta, ao passar 15 anos, a vida de Avery e as feridas do passado começam a ressurgir e mostrar como pequenos detalhes definem a trajetória de alguém.
É um filme com personagens complexos e com muitos traumas de família raizados. Poderia ser um pouco mais enxuto, houve momentos que senti o filme se arrastando. A interpretação de Ryan Gosling e Bradley Cooper vão do momento fraternal até o climax com maestria de ganhadores de Oscar. O longa foi dirigido por Derek Cianfrance, que já trabalhou com Ryan em seu outro filme, ❝ Namorados Para Sempre ❞, ao lado de Michelle Willians.